segunda-feira, 8 de julho de 2013

25 primaveras


Caminhe por qualquer trilha no jardim de destino e você será instado a escolher. Não uma, mas muitas vezes.
As trilhas se bifurcam e se dividem. A cada passo, você faz uma escolha, e toda escolha resulta em trilhas futuras.
No entanto, no fim de uma vida de caminhadas, você pode olhar para trás e ver apenas uma única trilha se estendendo às suas costas; ou olhar para frente e ver apenas trevas.
Às vezes, você sonha com os caminhos de destino e reflete sem propósito algum.
Sonhas com as trilhas que seguiu e com as que não seguiu...
As trilhas divergem-se, ramificam-se e reconectam-se. Dizem que nem mesmo o próprio destino realmente sabe aonde qualquer caminho há de levá-lo, para onde cada guinada ou mudança de direção apontará.
Porém, mesmo se destino pudesse lhe dar a resposta, ele não o faria.
Destino guarda bem seus segredos.

(Sandman - volume 2)

terça-feira, 25 de junho de 2013

mistakes and good art



Digitei aleatoriamente inspiration art no youtube. Esse foi o primeiro vídeo que apareceu. O Destino guarda seus segredos...
Dedico para pessoas em tempos confusos e difíceis, desses que passamos quando estamos prestes a nos formar. Quem tem um trabalho pra fazer para se formar...
Estou tentando aproveitar o processo. Sem pensar muito no futuro, ou aonde vou chegar... se chegar. Aonde quer que eu chegue, ao menos pode ser uma boa arte e um grande e maravilhoso erro.

terça-feira, 18 de junho de 2013

e eu começo a acreditar...

Eu que sempre reclamo dessa cidade, desse país... Que sei o quanto ele podia ser melhor, mas não é. Que tantas vezes procuro em outras cidades outras vidas. Que anseio e temo fugir.
Cansei de reclamar, amanhã vou pra rua. E até acho que vale o risco. Apesar de temer pelos meus pais, ontem minha mãe disse: se você quiser ir, vá. Talvez ela compreenda o q acontece com o Brasil nesse momento, talvez ela seja liberal. Talvez ela queira me dá um pouco da liberdade que eu tive e perdi. Que ao menos possa lutar por ela. Que eu possa lutar e ir por aqueles que não podem.
Por favor Brasil, menos ordem e mais progresso.
Sei que talvez não viva o dia em que possa andar de bicicleta por aí sem medo, mas posso sonhar e lutar por ele. E eu começo a acreditar...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

moonrise kingdom



Melhor filme que vi desde... desde muito tempo. E pq eu vejo filmes sozinha e gosto disso. :)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

eu tive um sonho

Eu sabia que havia sido reformado. Aquela parte do colégio. Agora tinha muitas escadas, muitos acessos. Quase secretos, talvez até pouco democrático, talvez até cruel.
Havia algo de curioso, algo de mágico naquelas salas escuras com pouca luz. Era um concreto escuro, sem revestimento, perto já do observatório. Quase uma torre.
Um lugar de artes desprezadas em meio ao academicismo daquele lugar rígido.
Eu tive um sonho, nele alguém conhecido me indicou um caminho, um novo caminho.

terça-feira, 7 de maio de 2013

domingo, 5 de maio de 2013

entre amores e prazeres

Encontrei em alguns caminhos, em algumas imagens, em algumas melodias... Procurei tanto outras vezes e não encontrei. Busquei no pico de algumas montagens, no fim de alguns trabalhos, no início de alguns filmes.
Vi passar pelos olhos de um jovem, num sorriso de uma criança, na mão enrugada de um velhinho.
Olhei profundamente dentro no meu peito, mas muitas vezes não estava lá. Encontrei num caminho tortuoso e íngreme de Lyon, nas falésias vermelhas de uma ilha grega, na água quentinha e calma de uma praia no mediterrâneo, ou seria egeo?
Senti algumas vezes, ainda que poucas, nos olhos de alguns rapazes que me roubaram, numa risada desenfreada da mamãe e numa lágrima nunca antes vista da força do meu pai.
Presenciei em alguns trabalhos arduamente realizados, num filme feito, em noites viradas em boas companhias.
Eu senti e ainda sinto, nas idéias e palavras de alguém. Ah... tem idéias..
Eu vi num período de liberdade, em trens em movimento, em viagens comigo mesma, em viagens com muitos e com poucos.
Eu senti num cheiro de comida boa, numa bebida louca, numa música de voz rouca.
Eu vivi, num abraço casual, num beijo mal dado, num amasso acabado.
Eu vi, numa ponte de siza levadiça, em monumentos sombrios, em jardins de outono serenos, em flores espontâneas.
Eu vi, mas não vejo mais agora.
Voltarei as montanhas, aos homens, aos cheiros, as músicas. Procurarei nos caminhos, nos trabalhos, nas idéias. Olharei por baixo de pontes, em olhos e em mãos. Em imagens e filmes e livros.
E não descansarei.

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